The Kiss of Deception + Sorteio ♥

“Porque os Reinos erguem-se das cinzas dos homens
e estão construídos sobre os ossos daqueles que foram
perdidos, e para lá haveremos de retornar se o Céu
assim desejar“.
[The Kiss of Deception, p. 15]

Assim que o livro The Kiss of Deception chegou aqui em casa, eu fiquei louca para ler !! Precisei parar todas as minhas leituras em andamento e, inclusive, precisei esperar um pouquinho mais para ler Donnie Darko depois.

E valeu a pena, eu amei a história. ♥

ISBN: 978-85-66636-86-4 | DarkSide Books | 416 páginas | 23,4 x 16,2 x 3,2 cm | 2016

Para quem ainda não sabe, eu fui uma das convidadas pela DarkSide Books para ser madrinha de The Kiss of Deception, e o meu carinho pelo livro só aumentou desde que eu terminei a minha leitura.

E é por isso que, em parceria com a Caveirinha mais amada ♥, vai ter sorteio de 01 exemplar para os leitores do blog – informações no final do post.

Se já quiser ir imergindo no universo que a Mary E. Pearson criou e ler o primeiro capítulo do livro é só clicar nesse link aqui e, caso queira ver mais detalhes do unboxing – ele veio embalado com muito amor, gente !! – basta clicar nesse link aqui.

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A história de The Kiss of Deception acontece em um mundo com características pré-medievais, digamos assim. E já bastou isso para eu ficar encantada com tudo.

No universo de Mary E. Pearson existem três reinos: Reino de Morrighan, Reino de Dalbreck e Reino de Venda.

A população do Reino de Venda é descrita na história como uma população de selvagens. Em Venda, desde cedo, as pessoas – crianças – aprendem a matar, a guerrear, e vão desenvolvendo isso ao longo de toda a vida.

Sabendo disso, ameaças começaram pairar sobre os outros dois reinos – Morrighan e Dalbreck – de que os Vendanos – esqueci como chamam, por favor, se alguém lembrar, me conta tudo – estão organizando um exército enorme – coisa que nunca tinha acontecido antes, visto que os ataques eram pequenos e pontuais – para invadi-los.

Uma aliança entre o Reino de Morrighan e o Reino de Dalbreck é essencial para evitar uma invasão territorial e até, quem sabe, uma colonização selvagem por ali.

E olha que coisa mais linda:

Não tem como ver os guerreiros Vendanos, com todo o forte espírito de conquista, e não lembrar dos Vikings. E não tem como não perceber semelhanças entre as alianças que eram feitas nos condados ou reinados europeus contra esses invasores, com a necessidade dos reinos de Morrighan e Dalbreck – reinos que, diga-se de passagem, nunca se deram muito bem até então.

Amor define esse tipo de história para mim. ♥ E eu me empolgo mesmo, ahah. xD

O nosso primeiro contato com The Kiss of Deception acontece no ritual de preparação de casamento da nossa protagonista, a princesa Arabella Celestine Idris Jezelia, Primeira Filha da Casa de Morrighan – que prefere ser chamada por Lia -, onde está sendo feito, em suas costas, um desenho – o kavah de casamento, que vai ter uma importância tremenda lá no final do livro – representando a união dos dois reinos.

O livro veio tão cheiroso, mas tão cheiroso que parecia que eu estava lá presente na sala no momento do ritual com o banho de óleos e aromas de rosas.

Com o pensamento de que ela não é só mais um soldado no exército de seu pai, o Rei de Morrighan, e por esse ter sido um casamento arranjado entre os reinos como aliança política, Lia resolve fugir – antes mesmo de conhecer o Príncipe – e abandonar todos os seus títulos e regalias a fim de ter uma vida mais simples e, mais importante, casar por amor.

Lia não vai sozinha; ela leva Pauline, sua ex criada, fiel dama de companhia e, mais que tudo, sua amiga.

A amizade delas é tão forte e tão bonita que me lembra a amizade de Frodo e Sam, em O Senhor dos Anéis; ou de John Snow e Sam, em Game of Thrones; ou de Harry e Rony, em Harry Potter. Legal termos agora uma dupla feminina, né ?!

O destino de Lia e Pauline é Terravin, uma cidadezinha pequena perto de Civica – cidade do Reino de Morrighan – totalmente aconchegante e colorida.

Lá, as garotas acomodam-se e passam a trabalhar em uma estalagem e taverna de Berdi, familiar de Pauline.

Impressionado com a atitude da Princesa, o Príncipe de Dalbreck resolve ir atrás de Lia por pura curiosidade, para saber quem era a garota que ousou fazer o que ele não conseguiu: cancelar o casamento.

Sabendo de todos esses acontecimentos, um outro personagem é mandado de Venda para assassinar a Princesa e evitar qualquer aliança e continuar mantendo os outros dois reinos afastados um do outro.

Esses personagens chamam-se Kaden e Rafe, mas, até mais da metade do livro, nós não sabemos quem é o assassino e quem é o príncipe – e, podem me julgar, mas eu fui enganada direitinho quando tudo foi revelado, ahah.

E é na taverna de Berdi que esses três jovens se encontram – sem revelarem suas verdadeiras identidades – e passam a conviver juntos. O que os dois garotos não esperavam era encontrarem-se completamente apaixonados por Lia.

A primeira metade do livro inteira desenvolve-se em torno dessa situação e nós conseguimos perceber um pouquinho da personalidade de cada um.

À partir da segunda metade de The Kiss of Deception algumas decisões e pensamentos de Lia mudam – não por vontade própria, mas pelo bem maior – e nós a acompanhamos ao longo de várias aventuras em outros lugares do mundo.

Conhecemos a tenebrosa Cidade da Magia Negra, a simpática Tribo de Gaudrel – eu adorei a mulher mais velha da tribo, Dihara, pela sabedoria e mistério que ela carrega –, e a grande desolação de Inferrnaterr.

Em sua jornada, Lia vai passar por muitas provações dolorosas, porém extremamente necessárias, que a farão ainda mais forte do que ela já era – a garota nunca gostou mesmo de coisas que as meninas na Corte faziam, sempre preferiu brincar com os irmãos mais velhos; ela me lembrou muito a Arya, de Game of Thrones.

Abraçando todo esse contexto, a história nos apresenta uma vertente religiosa muito forte e é justamente através das lendas e canções que vamos ficar conhecendo um pouco mais da história dos Antigos e dos reinos de Morrighan e de Venda.

Engraçado que, sobre Dalbreck, não ficamos sabendo quase nada.

Além de tudo isso, temos a presença do dom que só as Primeiras Filhas carregam. O dom é uma espécie de sensibilidade para prever o futuro – isso bem resumidamente – mas Lia está convicta de que ela não o tem. Será? Esse também é um ponto bem importante para o Reino de Venda.

Vale ressaltar que o feminino está presente o tempo inteiro, sua força é muito bem explorada, desde os antepassados que deram nome aos reinos, às canções e lendas, passando pela história do dom que só as mulheres possuem, pelo respeito e união que elas tem umas pelas outras ao longo da narrativa, até toda a força e a coragem da protagonista. ♥

Acho que é isso, gente.

Nesse primeiro volume nós vamos sim, ter muito romance envolvido, ficaremos mais próximos dos três personagens principais, mas acredito que é para nos ambientarmos melhor no que está envolvendo cada um. Também acredito que nos próximos livros ficaremos conhecendo mais sobre as histórias dos reinos e seus conflitos territoriais.

Essa foi a minha experiência de leitura com The Kiss of Deception. ♥ ♥ ♥ Só sei que eu não queria mais que a história terminasse – me apeguei a todos os personagens e a todos os ambientes – e, agora, já quero ler a continuação. Como a gente resolve isso?

Sem falar que eu estou morrendo de ansiedade para me deparar com o Komizar !! Ele é tipo o rei lá de Venda. Quero só ver.

The Kiss of Deception tem capa dura revestida com soft touch e verniz localizado no título e o livro tem cheiro de rosas, gente. Um amor só. ♥

Dentro dele ainda vem um pôster/mapa no tamanho A3 e um marcador de páginas com a arte da capa. ♥

O corte do livro é branco, o tecido da costura é marrom e branco, e a fitinha que marca as páginas é dourada ♥ !!

A parte de dentro da capa do livro traz uma ilustração do mapa do mundo – alguém sabe o nome desse mundo? – com traços na cor dourada.

Como em todos os livros da DarkSide Books a folha de rosto é inteiramente preta e traz o logo da editora (Caveirinha) em branco ♥.

Em seguida tem a página com o título do livro, uma página dupla inteiramente preta com o desenho do mapa em traços na cor cinza escuro, depois vem a ficha catalográfica, a dedicatória e, por fim antes de iniciar a história, temos o início de Os Últimos Testemunhos de Gaudrel – que será explicado ao longo da história.

O livro é dividido em três partes e essa separação é feita através da ilustração do mapa. Em todo começo de capítulo nós teremos sua numeração e o título “Crônicas de Amor e Ódio“.

Como ficamos sabendo do ponto de vista dos três personagens principais, os narradores são identificados logo abaixo do título como “Assassino”, “Príncipe”, “Kaden” e “Rafe”. Os capítulos da Lia, geralmente os mais longos, não apresentam essa identificação. Ah !! Toda a narrativa é em primeira pessoa.

Intercalando com a narrativa dos personagens, nós vamos ser apresentados, bem aos poucos, à história dos antepassados através de trechos dos Livros dos Textos Sagrados de Morrighan, da Canção de Venda e dos Últimos Testemunhos de Gaudrel que se complementam belamente no final.

A letra capitular é ilustrada e bem trabalhada, o que remete muito aos livros antigos. Eu, particularmente, achei o trabalho feito nessa edição muito bonito. Também existem uns detalhes de pequenos arabescos na numeração das páginas e ao longo do texto, em algumas divisões de acontecimentos. Também é bem bonito !!

A diagramação do texto é muito boa, com margem grande, tamanho da fonte confortável, bem como o espaçamento entre as linhas ♥, tornando a experiência de leitura bem aconchegante.

Assim que a história termina, somos apresentados aos agradecimentos e a uma mini biografia de Mary E. Pearson.

A última página traz o logo da DarkLove !! ♥

“Aquele era o dia em que mil sonhos morreriam e um único sonho nasceria“. [p. 13]

“Porque os Reinos erguem-se das cinzas dos homens e estão construídos sobre os ossos daqueles que foram perdidos, e para lá haveremos de retornar se o Céu assim desejar“. [ p. 15]

“Meu peito estava esmagado com a dor, uma dor tão profunda e real que me levou a imaginar se corações eram literalmente capazes de se partir“. [p. 24]

“Agora, essa vida era um sonho criado por mim mesma, na qual o único limite era minha imaginação“. [p. 28]

“Nem sempre é possível esperar pelo momento perfeito“. [p. 33]

“Os bons não fogem, Lia“. [p. 97]

“Vejo apenas lembretes de que nada dura para sempre, nem mesmo a grandeza“. [p. 119]

“E se a gente não pode confiar em uma pessoa no amor, (…) não se pode confiar nela para nada“. [p. 152]

“As regras da razão curvam-se à magia todos os dias“. [p. 154]

“Algumas verdades recusavam-se a ficar escondidas“. [p. 176]

“Um fardo compartilhado não era mais algo tão pesado de se carregar“. [p. 207]

“Pode-se levar anos para moldar um sonho, mas é preciso apenas uma fração de segundo para despedaça-lo“. [p. 244]

“Esse mundo, ele nos inspira, ele nos cheira, ele nos conhece, e depois nos exala de novo, nos partilha. Você não está contida aqui nesse único lugar somente. O vento, o tempo, ele circula, repete, ensina, revela, alguns golpes de ceifeira cortando mais a fundo do que outros. O universo sabe. O universo tem uma longa memória“. [p. 325]

“As verdades do mundo desejam ser conhecidas, mas elas não se forçam sobre a gente como as mentiras fazem. Elas vão nos cortejar, sussurrar para nós, brincar por trás de nossas pálpebras, deslizar para dentro de nós e aquecer nosso sangue, dançar ao longo de nossas colunas e acariciar nossos pescoços até que a pele fique toda arrepiada“. [p. 325]

“Ler veio simplesmente do nada para você? Ou precisou devotar algum esforço em relação a isso?” [p. 326]

“Talvez não houvesse nenhuma forma de definir o sentimento [amor]. Talvez houvesse tantos tons de amor quanto existem tons de azul no céu“. [p. 338]

“Mas lembre-se, criança, de que todos nós podemos ter as nossas próprias histórias e os nossos próprios destinos e, às vezes, uma sorte aparentemente ruim, mas todos também fazemos parte de uma história maior. Uma história que transcende o solo, o vento, o tempo… E até mesmo nossas próprias lágrimas. (…) Histórias mais grandiosas terão sua vez“. [p. 348]

“Às vezes, somos levados a fazer coisas que achávamos que nunca seríamos capazes de fazer“. [p. 405]

♥ Uma Curiosidade ♥

Gente !! Só uma curiosidade, não sei se vocês acham isso, mas… Eu achei que o mapa de The Kiss of Deception ♥ lembra um pouco o mapa da Escandinávia. ♥ ♥ ♥ Será que estou viajando muito? ahaha xD Vê só:

O Oceano de Safran seria mais ou menos o Mar Báltico da vida. Tentei colocar uma imagem em cima da outra, olha como ficou:

Enfim, né. ♥ ♥ ♥ ♥ ♥

Vamos ao que interessa.

A DarkSide Books disponibilizou um exemplar de The Kiss of Deception para sorteio aqui no blog !!

♥ Para participar ♥ é muito simples, basta seguir TODOS os passos logo abaixo:

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O sorteio será realizado no dia 08 de junho e o resultado sairá aqui no blog !! Então, fiquem atentos !! O livro será enviado pela editora em até 30 dias após o recebimento dos dados para envio ♥ !!

Já desejo boa sorte e ótima leitura para todos vocês !!

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É isso pessoal !!

Quem já leu o livro? O que achou dele? E quem vai ler em breve ?! Me contem aqui nos comentários, eu adoraria conhecer a opinião de vocês e saber quem está interessado na leitura ♥ !!

Espero que tenham gostado do post de hoje.
Muito obrigada por acompanharem até aqui.

Com muito carinho ♥,
Juliana Fiorese.

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